Por direito à moradia, MRP ocupa terreno em Ceilândia

Uma área destinada às cooperativas habitacionais mas que não atende às famílias que recebem entre 0 e 2 salários mínimos por mês, na QNR (Ceilândia) foi ocupada por mais de 100 militantes do Movimento Resistência Popular (MRP) que há cinco dias reivindicam o direito à moradia e denunciam as cobranças irregulares e abusivas das cooperativas.  A cada momento, mais famílias se juntam ao acampamento, mas mesmo assim, as reivindicações não são atendidas.   


De acordo com as denúncias dos militantes do movimento, essas cobranças chegam a R$ 15 mil para entrar no cadastro de distribuição dos lotes residenciais e a R$ 50 por reunião, o que é um grande absurdo, sobretudo levando em consideração a vulnerabilidade socioeconômica das famílias inscritas nos programas habitacionais. 

Os programas “Morar Bem” e o “Casa Verde Amarela” se mostraram igualmente ineficazes na promoção do direito à moradia a essas famílias e até o presente momento, nenhum órgão do governo se dispôs a atender o MRP. 

De acordo com o levantamento da Companhia de Planejamento do DF – Codeplan, em parceria com outros órgãos institucionais e movimentos sociais, em junho desse ano, cerca de três mil famílias estão em situação de rua no DF. 

O Sinasefe Brasília é solidário ao movimento e além de realizar doação financeira, também compareceu ao acampamento para ouvir as demandas das famílias e prestar apoio à esta causa. 

O pix para realizar doações é: punho.solidario@gmail.com

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