Eleição de delegados, campanha salarial e GT: saiba como foi a assembleia do Sinasefe Brasília

Em assembleia realizada na tarde dessa terça-feira (28), servidoras e servidores do IFB elegeram as delegadas que representarão a seção Brasília no  2º Encontro de Negras, Negros, Indígenas e Quilombolas do Sinasefe (ENNIQ). A atividade acontece no fim do mês de março e reunirá dirigentes sindicais de todo o país para debater questões raciais com o tema: “Malungas, Malungos e Parentes na terra de Palmares! Nossa luta, nosso sindicato!”.

Além disso, o Sinasefe Brasília também criou o Grupo de Trabalho que vai discutir a carreira TAE e levar reivindicações para o âmbito nacional, que serão, posteriormente, debatidas com o Ministério da Educação. A pasta comprometeu-se a abrir uma mesa de negociação sobre o tema, que deve começar a ser debatido, com as entidades representativas, no mês de maio. 

Os delegados sindicais e o observador, que vão participar da  179° Plenária do Sinasefe, foram eleitos por unanimidade. A Plena vai ocorrer de modo híbrido, na próxima sexta-feira (3) e o único ponto de pauta é a Mesa de Negociações com o Governo Federal e a Campanha Salarial dos Servidores Públicos Federais. 

Ainda foi definido que, em virtude das eleições para a  reitoria do IFB,  acontecerá uma nova reunião para conversar sobre o tema, com a possibilidade de abrir espaço às candidaturas para que possam dialogar com os servidores e servidoras sindicalizadas. 

Negociação | Servidores Federais recebem primeira proposta do governo

A campanha salarial dos servidores públicos federais está a todo vapor. Após anos de negligência e descaso total, as representações da categoria finalmente estão negociando com o governo. Na tarde dessa quinta-feira (16), o Sinasefe e outras entidades sindicais receberam a primeira proposta da Mesa Nacional de Negociação Permanente, em Brasília.  

O documento protocolado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, propõe um reajuste salarial de 7,8% já a partir de março. No auxílio alimentação, a proposta do governo é de um aumento de 43,6%, passando de R$ 458,00 para R$ 658,00.  

A princípio, o que está sendo discutido é a possibilidade de conceder, apesar das limitações da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) deste ano, um reajuste emergencial para a categoria, que teve o salário corroído nos últimos anos. 

Além do reajuste de 26,94%, os servidores reivindicam aumento no valor dos auxílios e revogaço das medidas negativas ao serviço público implementadas por Bolsonaro (Decretos, Instruções Normativas e Portarias), com destaques para as lutas contra a Portaria 10.723/2022 e a IN 54/2021.

O coordenador Nacional do Sinasefe, David Lobão, participou da reunião e afirmou que essa se trata apenas de uma primeira proposta, que ainda será dialogada mais profundamente com o conjunto de servidores. De acordo com o sindicalista, o governo também assumiu o compromisso de “tirar a granada do bolso dos servidores em 2024”, e assim, discutir de forma mais aberta e com menos limitação de verbas sobre as perdas salariais de cada segmento, a equiparação entre os poderes e outras pautas defendidas pela categoria. 

“Vamos convocar assembleia no fim do mês para debater essa proposta de reajuste com a nossa base”, afirma o coordenador do Sinasefe Brasília, Lucas Barbosa. O sindicalista também ponderou que trata-se de um avanço importante a Mesa Permanente de Negociações e que é necessário manter a mobilização, para nesse momento de diálogo avançar inclusive em reivindicações históricas do funcionalismo. 

IFB não tem dinheiro para pagar as contas por causa de novo bloqueio do MEC

A situação é grave e atinge toda a rede. Terceirizados podem ficar sem salário e estudantes sem bolsa por mais uma canetada do governo federal

No apagar das luzes do governo Bolsonaro, mais um bloqueio de verbas ameaça o funcionamento de Universidades e Institutos Federais. A princípio, R$ 122 milhões foram bloqueados, referentes aos valores de empenho, depois, o governo anunciou o desbloqueio do valor, no dia 1 °. No período da tarde, na mesma data, os limites foram zerados, impedindo o pagamento das despesas das Instituições e horas depois, aconteceu o bloqueio total do orçamento discricionário, ou seja, dos valores que seriam utilizados para o pagamento das despesas não-obrigatórias.

“Mais uma vez, o governo Bolsonaro promove o estrangulamento orçamentário em todas as áreas de atendimento à população, sem a menor justificativa qual será a destinação de bilhões de reais tirados da educação, saúde e da previdência! Nós não podemos apostar todas as fichas no governo de transição para reverter o corte porque ele impacta no funcionamento diário, é necessário pressionar o atual governo para recompor o orçamento deste ano. Também precisamos ficar atentos ao orçamento do próximo ano, que ainda conta com o corte de 12% dos recursos em relação a verba de 2023”, pontuou o coordenador do Sinasefe Brasília, Lucas Barbosa.

Para o sindicalista, derrubar o teto de gastos e garantir que os recursos da educação não podem ser contingenciados, atrelado a necessidade de garantir os recursos necessários para o financiamento dos Institutos Federais são algumas das tarefas urgentes dos servidores da rede federal de educação técnica e tecnológica.

O montante bloqueado subiu de RS 122 milhões para R$ 208 milhões. De acordo com nota publicada pelo Conif, se somar o valor ao corte de R$ 184 milhões realizado em junho, as instituições já contabilizam um prejuízo de R$ 392 milhões entre bloqueios e cancelamentos.

“A situação é extremamente grave. As contas das instituições estão zeradas. Nesta quinta-feira (1º/12), o governo ampliou o prazo para empenho das despesas já executadas ou com vencimento até o final do ano corrente para 31 de dezembro, exceto para as despesas discricionárias, que possuem um limite de empenho até 15/12. No entanto, essa medida somente será efetiva se ocorrer o descongelamento dos valores retidos nos caixas das instituições. Muitas, inclusive, encontram-se ‘no vermelho’, dada as condições críticas impostas pelo Ministérios da Educação (MEC) e da Economia (ME)”, elucidou o documento do Conif.

No IFB, a situação é grave. A reitora do Instituto, Luciana Massukado,afirmou que é impossível fechar o ano nessas condições. “Nós fazemos um planejamento anual de todas nossas despesas, cada centavo já está planejado para ser utilizado em determinada ação. Em junho, tivemos o primeiro corte de R$ 2,9 milhões (orçamento anual de mais de um campus) e tivemos que nos replanejar. E a situação só piora porque com o corte de ontem o IFB ficou com a conta negativa. O que isso significa? Que mesmo os compromissos anteriormente assumidos com o empenho, agora nós não temos o dinheiro para pagar”, afirmou a reitora em matéria produzida pelo Instituto.

Assembleia geral na próxima terça-feira (11) debate cortes no orçamento

O governo federal anunciou mais um corte na educação. Mas os estudantes e educadores do IFB não vão aceitar que a instituição seja ainda mais penalizada pelo desrespeito do atual presidente com o ensino, a pesquisa e a ciência.

Por isso, o Sinasefe Brasília convoca assembleia para a próxima terça-feira (11) às 19h. Na ocasião, vamos discutir sobre a mobilização pelo orçamento e contra Bolsonaro no segundo turno do processo eleitoral.

Convidamos todas e todos para participar da atividade.

Em breve, divulgaremos o link.

Inimigo da Educação | Bolsonaro corta mais verbas das Universidades e Institutos Federais

Parece notícia repetida, mas não é. Após anunciar medidas de cunho populista para tentar conquistar votos – sobretudo os femininos -, Jair Bolsonaro, comunicou mais um corte de verbas na educação federal. O bloqueio chega a R$ 3 bilhões. Já na manhã dessa quinta-feira (06), os estudantes do IFB campus Brasília realizaram uma reunião de mobilização e uma manifestação em frente ao Instituto contra o corte de verbas. Vale lembrar que a educação, a ciência e a pesquisa têm sido alvos constantes dos ataques do governo Bolsonaro, desde o início de seu mandato.

“Ninguém estava esperando e vai afetar diretamente a vida dos estudantes, terceirizados, a assistência estudantil e o funcionamento das Universidades e Institutos Federais e isso faz parte de um projeto político de destruição da educação pública, gratuita e de qualidade”, afirmou a secretária de Comunicação do Sinasefe Brasília, Camila Tenório Cunha. 

Não é só a educação que sofreu com os cortes orçamentários. O combate à violência contra a mulher, as farmácias populares, programas de moradia e de redução de desastres também sofreram cortes com a nova canetada do atual presidente. O orçamento para esses setores sofreram perdas  que vão de 60 a 99%.

Os estudantes realizam uma nova reunião de mobilização nesta sexta-feira (07) e planejam um grande ato nacional no dia 18/10.

Por direito à moradia, MRP ocupa terreno em Ceilândia

Uma área destinada às cooperativas habitacionais mas que não atende às famílias que recebem entre 0 e 2 salários mínimos por mês, na QNR (Ceilândia) foi ocupada por mais de 100 militantes do Movimento Resistência Popular (MRP) que há cinco dias reivindicam o direito à moradia e denunciam as cobranças irregulares e abusivas das cooperativas.  A cada momento, mais famílias se juntam ao acampamento, mas mesmo assim, as reivindicações não são atendidas.   


De acordo com as denúncias dos militantes do movimento, essas cobranças chegam a R$ 15 mil para entrar no cadastro de distribuição dos lotes residenciais e a R$ 50 por reunião, o que é um grande absurdo, sobretudo levando em consideração a vulnerabilidade socioeconômica das famílias inscritas nos programas habitacionais. 

Os programas “Morar Bem” e o “Casa Verde Amarela” se mostraram igualmente ineficazes na promoção do direito à moradia a essas famílias e até o presente momento, nenhum órgão do governo se dispôs a atender o MRP. 

De acordo com o levantamento da Companhia de Planejamento do DF – Codeplan, em parceria com outros órgãos institucionais e movimentos sociais, em junho desse ano, cerca de três mil famílias estão em situação de rua no DF. 

O Sinasefe Brasília é solidário ao movimento e além de realizar doação financeira, também compareceu ao acampamento para ouvir as demandas das famílias e prestar apoio à esta causa. 

O pix para realizar doações é: punho.solidario@gmail.com

Teletrabalho: responda ao levantamento do SINASEFE

Por: Sinasefe Nacional

O SINASEFE segue coletando dados sobre o teletrabalho na Rede Federal de Educação. O sindicato nacional lançou, em agosto, um formulário virtual para este levantamento de informações. O mapeamento busca apoiar as deliberações futuras da entidade sobre o trabalho remoto.

Quadro amplo

É muito importante que as seções sindicais contribuam com este levantamento para ter um quadro amplo da situação“, explica o coordenador de pessoal docente do SINASEFE, Antonildo Pereira. Mais de 75 pessoas já forneceram informações de diversos locais, entretanto, faltam mais de 40 seções sindicais participarem do levantamento.

“Acreditamos que nem todas instituições de ensino estejam com editais de teletrabalho abertos, mas é um grande número, em geral com base na Instrução Normativa nº 65 ”, destaca o coordenador.

Formulário

O levantamento tem apenas sete perguntas e reúne questões básicas sobre o tema (implementação do teletrabalho, quais campi, público mais atingido etc) além de apresentar um espaço para fornecimento de informações adicionais que as seções sindicais considerarem relevantes. Acesse aqui o formulário.

Seleção de Professores Supervisores do Programa CAPES – PIBID: lançado Edital

Por: IFB

O Instituto Federal de Brasília (IFB) torna pública a abertura de seleção de professores da educação básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e de professores EBTT do próprio IFB, com o objetivo de preencher as vagas aprovadas pela CAPES/MEC para que atuem como supervisores do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do IFB, de acordo com o Edital CAPES nº 23/202.

As inscrições para o processo seletivo do PIBID serão realizadas exclusivamente pelo formulário google e deverão ser realizadas até as 23h59 do dia 28 de setembro de 2022.

Acesse o Edital:

Informes da Assessoria Jurídica Nacional

O SINASEFE NACIONAL foi vitorioso em processos que tratam de devolução de imposto de renda e de contribuição previdenciária cobrados indevidamente. As ações judiciais beneficiam os servidores ativos, aposentados e pensionistas de servidores da Rede Federal de Educação Básica, Profissional e Tecnológica que: a) Receberam auxílio pré-escolar no período de março de 2004 até março de 2015. b) Receberam pagamentos decorrentes de processos judiciais no período de junho de 2005 até atualmente, tendo havido retenção de imposto de renda na fonte ou cobrança de imposto de renda na declaração de ajuste anual. c) Ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de 2003 e recolheram contribuições previdenciárias, a partir de março de 2004, sobre parcelas que não serão recebidas na aposentadoria desde março de 2004 até atualmente.

Para o servidor ativo, aposentado ou pensionista receber os valores da devolução do imposto de renda incidente sobre auxílio pré-escolar, são necessários os seguintes documentos: a) Procuração (em anexo); b) Declaração de hipossuficiência (em anexo); c) Cópia dos Documentos Pessoais (RG e CPF); d) Comprovante de Residência; e) Contracheque atual; f) Cópia das Declarações completas do Imposto de Renda do período em que foi recebido o auxílio pré-escolar; g) Fichas Financeiras relativas ao período em que foi recebido auxílio pré-escolar.

Para o servidor ativo, aposentado ou pensionista receber a devolução do imposto de renda cobrado indevidamente sobre valores recebidos judicialmente, são necessários os seguintes documentos: a) Procuração (em anexo); b) Declaração de hipossuficiência (em anexo); c) Cópia dos Documentos Pessoais (RG e CPF); d) Comprovante de Residência; e) Contracheque atual; f) Cópia da Declaração Completa do Imposto de renda do ano (ou anos) em que recebidos os valores decorrentes de processos judiciais; g) indicação do número do processo e a cidade em que foi ajuizado.

Para o servidor ativo, aposentado ou pensionista receber os valores da devolução de contribuição previdenciária sobre parcelas que não são recebidas na composição dos proventos de aposentadoria, tais como verbas de natureza indenizatória, horas extras, adicional noturno, adicional de insalubridade, auxílio funeral, natalidade e de sobreaviso, terço de férias, remuneração NÃO INCORPORÁVEL pelo exercício de cargo em comissão ou função comissionada: a) Procuração (em anexo); b) Declaração de hipossuficiência (em anexo); c) Cópia dos Documentos Pessoais (RG e CPF); d) Comprovante de Residência; e) Contracheque atual; f) fichas financeiras de março de 2004 até a última expedida. 

Os interessados devem encaminhar a procuração devidamente preenchida e assinada, acompanhada do rol de documentos acima especificados, para o seguinte e-mail: sinasefe.ajn@wagner.adv.br ou para o endereço: Setor Bancário Sul, Quadra 1, bloco K, salas 908/913, Brasília/DF, CEP: 70093-900. Eventuais dúvidas poderão ser sanadas pelo e-mail, WhatsApp (61) 3226-6937 ou telefone: (61) 98531-4379.

As execuções dos julgados serão realizadas pela Assessoria Jurídica Nacional do SINASEFE NACIONAL – AJN, escritório Wagner Advogados Associados, que conta com peritos contábeis para a realização dos cálculos dos valores a serem restituídos aos beneficiários. 

Aqueles(as) que não são filiados(as) no SINASEFE poderão se filiar junto a sua Seção Sindical do SINASEFE no seu Estado, aproveitando as condições e decisões judiciais. 

Coordenação Jurídica e Relação de Trabalho da DN/SINASEFE AJN – Assessoria Jurídica da Direção Nacional do SINASEFE

Filme gravado com celulares por alunos do IFB é selecionado para festival de cinema

O filme “Pandemia Para Quem?”, feito durante o período de isolamento social, por alunos do curso técnico em Produção de Áudio e Vídeo do IFB, campus Recanto das Emas, gravado apenas por celulares, foi selecionado e será exibido no Festival de Cinema de Taguatinga no próximo dia 8. 

Segundo os idealizadores do projeto, a narrativa do documentário de 11 minutos é visceral e mostra os desafios dos trabalhadores do chamado “serviço essencial” em um momento crucial da pandemia do coronavírus.

Enquanto diversos profissionais foram obrigados a ficar reclusos dentro de suas casas para conter o avanço da pandemia de coronavírus, outros encaravam o medo do vírus para garantir o sustento de suas famílias. 

“A gente saía para a rua com medo de morrer, mas não podia parar de trabalhar, foi um período assustado. Decidimos que precisávamos documentar aquilo, pegamos o celular ligamos para algumas pessoas e pedimos para elas contarem como estava sendo trabalhar durante a pandemia e nos deparamos com relatos chocantes. No brasil não tinha vacina e morriam mais de mil todo dia”, revela Derlon Dreyfus, um dos realizadores do filme.

O documentário será exibido no próximo dia 8, às horas, no teatro do SESC Paulo Autran. A entrada é gratuita.  

Por: Mais Brasília