Honrar o passado e construir o futuro| 1° de maio

O Dia do Trabalhador está chegando. A data histórica, reafirma a necessidade de compreender a divisão de classes que permeia a nossa sociedade e os riscos de um discurso que ignora esta realidade. Em Brasília, depois de um longo período de isolamento social, acontecerão dois atos político-culturais neste domingo.  Ambos contam com a participação de entidades sindicais, partidárias, apresentações musicais e outras manifestações artísticas. O primeiro começa às 9h, no Eixão Norte e o segundo, às 16h na Funarte. 

“Em um momento de constantes ataques aos direitos dos trabalhadores e às conquistas democráticas, a organização classista é de extrema importância para garantir que todas as lutas até aqui não foram em vão. Precisamos saber que fazemos parte da classe trabalhadora e por isso precisamos nos unir. Juntos e conscientes do nosso papel e das opressões que sofremos, é possível não apenas conservar aquilo que já conseguimos conquistar, mas também avançar em defesa de um futuro mais justo”, afirma o coordenador do Sinasefe Brasília, Lucas Barbosa. 

O 1° de maio começou com uma greve, até hoje o principal instrumento de luta da classe trabalhadora.  Na data, trabalhadores cruzaram os braços, em Chicago (EUA), por redução da jornada, que chegava a mais de 16 horas diárias. O movimento resultou em perseguição e morte de muitas pessoas que se manifestavam por direitos, mas se tornou um marco da organização coletiva. 

Para a secretária do Sinasefe Brasília, Camila Tenório Cunha, apenas a greve é capaz de sensibilizar os patrões, não pelo bem estar dos seus operários, mas pelas perdas financeiras que podem ser ocasionadas pela queda na produção. “Os trabalhadores vendem sua força de trabalho, sem este trabalho o capital tem prejuízo,  logo, ele tenderá a sentar com o corpo explorado e negociar”, explica. 

Honrar o passado e construir o futuro 

O discurso empreendedor, defendido por muitos como uma possibilidade de trazer capital à classe trabalhadora, nada mais é do que uma das facetas da exploração capitalista. É sabido que a capacidade de empreender com sucesso ainda está na mão de poucos abastados que podem correr riscos financeiros e têm capital para tal. 

Além de ilusória, essa falácia prejudica vínculos trabalhistas, conquistas de direitos e o reconhecimento da identidade classista, uma vez que, ao invés de enxergar-se enquanto trabalhadores, muitos são seduzidos por esse discurso e a falsa ideia de que, para prosperar, só é necessário trabalho duro, sendo que a realidade e os números nos mostram constantemente que é praticamente impossível a ascensão social dos filhos da classe trabalhadora, que são expostos a riscos, instabilidade e inúmeras dificuldades que prejudicam seu desenvolvimento.   

“Essa ameaça, que é endossada neste governo liberal e fascista, faz com que até servidores públicos das nossas categorias não se identifiquem enquanto classe trabalhadora. E isso desmobiliza muito ”

O Dia do Trabalhador está chegando. A data histórica, reafirma a necessidade de compreender a divisão de classes que permeia a nossa sociedade e os riscos de um discurso que ignora esta realidade. Em Brasília, depois de um longo período de isolamento social, acontecerão dois atos político-culturais neste domingo.  Ambos contam com a participação de entidades sindicais, partidárias, apresentações musicais e outras manifestações artísticas. O primeiro começa às 9h, no Eixão Norte e o segundo, às 16h na Funarte. 

“Em um momento de constantes ataques aos direitos dos trabalhadores e às conquistas democráticas, a organização classista é de extrema importância para garantir que todas as lutas até aqui não foram em vão. Precisamos saber que fazemos parte da classe trabalhadora e por isso precisamos nos unir. Juntos e conscientes do nosso papel e das opressões que sofremos, é possível não apenas conservar aquilo que já conseguimos conquistar, mas também avançar em defesa de um futuro mais justo”, afirma o coordenador do Sinasefe Brasília, Lucas Barbosa. 

O 1° de maio começou com uma greve, até hoje o principal instrumento de luta da classe trabalhadora.  Na data, trabalhadores cruzaram os braços, em Chicago (EUA), por redução da jornada, que chegava a mais de 16 horas diárias. O movimento resultou em perseguição e morte de muitas pessoas que se manifestavam por direitos, mas se tornou um marco da organização coletiva. 

Para a secretária de Comunicação do Sinasefe Brasília, Camila Tenório Cunha, apenas a greve é capaz de sensibilizar os patrões, não pelo bem estar dos seus operários, mas pelas perdas financeiras que podem ser ocasionadas pela queda na produção. “Os trabalhadores vendem sua força de trabalho, sem este trabalho o capital tem prejuízo,  logo, ele tenderá a sentar com o corpo explorado e negociar”, explica. 

Honrar o passado e construir o futuro 

O discurso empreendedor, defendido por muitos como uma possibilidade de trazer capital à classe trabalhadora, nada mais é do que uma das facetas da exploração capitalista. É sabido que a capacidade de empreender com sucesso ainda está na mão de poucos abastados que podem correr riscos financeiros e têm capital para tal. 

Além de ilusória, essa falácia prejudica vínculos trabalhistas, conquistas de direitos e o reconhecimento da identidade classista, uma vez que, ao invés de enxergar-se enquanto trabalhadores, muitos são seduzidos por esse discurso e a falsa ideia de que, para prosperar, só é necessário trabalho duro, sendo que a realidade e os números nos mostram constantemente que é praticamente impossível a ascensão social dos filhos da classe trabalhadora, que são expostos a riscos, instabilidade e inúmeras dificuldades que prejudicam seu desenvolvimento.   

“Essa ameaça, que é endossada neste governo liberal e fascista, faz com que até servidores públicos das nossas categorias não se identifiquem enquanto classe trabalhadora. E isso desmobiliza muito”, conclui a secretária de Comunicação do Sinasefe Brasília.

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