Um conjunto de movimentos sociais, partidos políticos, organizações sindicais, pessoas físicas, dentre outros, protocolaram nesta quarta-feira (30), um pedido coletivo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).
Parlamentares de esquerda, centro, direita, antigos aliados do presidente e até mesmo aqueles que se elegeram com a então popularidade de Bolsonaro assinaram o documento, que lista 23 crimes cometidos pelo chefe do Executivo, além de reunir os argumentos dos mais de 100 pedidos de impeachment ignorados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Dentre as infrações cometidas pelo presidente da República, estão as irregularidades na compra da vacina indiana Covaxim, investigadas na CPI da Covid, além de crimes contra a existência da União, do livre exercício dos poderes legislativo e judiciário, contra direitos políticos individuais e sociais, contra a segurança interna, contra a probidade da administração, dentre outros.
A dirigente do Sinasefe Brasília, Camila Tenório Cunha, afirma que o ato simbólico foi cheio de indignação pela corrupção do governo Bolsonaro, que, segundo ela, resultou na quantidade alarmante de mortes por Coronavírus.
“A elite sempre foi corrupta, na ditadura os militares tentaram esconder uma epidemia de meningite, porque queriam sempre vender a imagem de Brasil bonito e perfeito. Mas agora além da negação e mentira, comprovadamente nossa vida valia menos que um dólar para este governo. Houve corrupção na negação de compras de vacinas oferecidas num valor bem mais acessível pelos próprios laboratórios porque o interesse do governo era super faturar em cima do sofrimento dos brasileiros”, analisa.
No próximo sábado (03/07), o povo volta às ruas para pedir o Fora Bolsonaro, a vacinação em massa e o fim das políticas do governo, que estão levando milhares de brasileiros ao desemprego, à fome e à miséria.